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Engenheira Civil na área de Projetos e Execução de Obras: Phamela Peres Contadini


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Aluna da primeira turma de Engenharia Civil do IFSP - câmpus Votuporanga, Phamela Peres Contadini, nos conta como foi sua trajetória desde que ingressou na faculdade até sua carreira atual como Engenheira Civil.










Veja abaixo todas as perguntas e respostas de nossa entrevista com a Phamela:


Sabemos que você foi aluna da primeira turma de Engenharia Civil do IFSP - Votuporanga. Como foi essa experiência?


Bom, sou aluna da primeira turma, porém não iniciei o curso junto de meus colegas, vim transferida de outra instituição federal, do Paraná (UTFPR) em 2016. Quando cheguei no IFSP senti o ônus e o bônus de estar na primeira turma. Dá mesma forma que se tinha muita cobrança, tinha-se muita paciência também, tanto por parte dos docentes, quanto dos coordenadores.


De maneira geral foi uma experiência muito enriquecedora, os docentes, principalmente das disciplinas específicas do curso (os que tive mais contato), eram incríveis, muito esforçados, com boa didática, tínhamos boa relação de amizade inclusiva fora das salas de aula.


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Entrevistada junto de professores e colegas de turma

Quais oportunidades dentro do IFSP te fizeram crescer como profissional? (visitas, IC, aulas práticas, etc)


Acredito que o simples fato de estar dentro de uma Instituição de Ensino Superior já é o início do crescimento profissional; pois se inicia um processo de responsabilidades e deveres que nos serão cobrados no mercado de trabalho. Então toda e qualquer atividade que venha a ser desenvolvida dentro da graduação agrega esta formação e o crescimento profissional.


Penso também que o universo acadêmico nos desenvolve tanto profissionalmente (tecnicamente) quanto pessoalmente, e que ao egressarmos da Instituição de Ensino devemos continuar buscando estes crescimentos.


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Participação em evento: Conict

Qual a sua área de atuação profissional e o que te levou a se interessar por ela?


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Atuo desenvolvendo Projetos Arquitetônicos de reformas e construções, Regularizações de imóveis na prefeitura, Projetos Estruturais em Concreto Armado em edificações de pequeno e médio porte, Projetos de água fria e esgotamento sanitário, realização de CLCB, Fiscalização, Medição e Execução de obras e realização de Projetos, Planilha PFUI e memoriais construtivos para construções Financiandas.


Na realidade as coisas foram acontecendo inicialmente sem muito planejamento, pois não sabia que gostava desta área até perceber estar nela.


Como foi o processo desde o final da sua graduação até a entrada no seu atual trabalho? Você se imaginava onde está atualmente?


Ao término da graduação retornei para minha cidade, Ilha Solteira|SP. Município com pouco mais de 25.000 habitantes; sem grandes empresas voltadas para a construção civil, mas com alguns profissionais do ramo atuando como autônomos.


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Entrevistada em sua formatura

Quando me deparei com este cenário primeira coisa que me veio a mente foi: “vou prestar algum concurso público, pois não há espaço para mais uma profissional da engenharia na cidade”. Mas logo desisti. Posteriormente decidi fazer Mestrado. Até separei alguns documentos para o processo seletivo; porém apareceu a regularização de um imóvel na prefeitura para fazer. Então aceitei o desafio e acabei perdendo o prazo de inscrição no Mestrado. A partir deste fato comecei a pensar na possibilidade de ter um escritório de engenharia.


Desenvolvi cartões, logomarcas, páginas de Facebook e Instagram e quando me dei conta os clientes estavam surgindo, principalmente por indicações.

Ainda não cheguei onde gostaria, tenho planos de ampliar o escritório, contratar estagiários, ter uma equipe própria de execução de obra, mas estou caminhando e me organizando para isso.


Mas, respondendo a segunda pergunta, não imaginava; sempre me via trabalhando para alguma empresa, sendo funcionária e não dona do próprio negócio.


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Quais as principais dificuldades profissionais que você encontrou até o momento?


Vou citar apenas duas.


Primeira: O simples fato de ser mulher atuando na Engenharia gera algumas situações iniciais desconfortáveis e preconceituosas, por exemplo, já ouvi que sou muito frágil e obra não é lugar de mulher, piadinhas tentando me descredibilizar, enfim, situações desse tipo que dificultam um pouco nosso trabalho, mas que venho conseguindo pouco a pouco desmistificá-las.


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Segunda: Entender como funciona a gestão de um escritório de engenharia, os processos, as etapas, as partes burocráticas, pois inicialmente acreditava que o desafio era captar clientes, mas na verdade é o que fazer após a chegada dele: como conduzir uma reunião, apresentação de propostas, definir quais serão as entregas, modelos de contratos, delegar funções, organizar e classificar muitos documentos, ou seja entender o backstage da realização de projetos e execução de obras.



Quais conselhos você daria para alunos que estão se formando no IFSP?


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Foque em fazer o seu melhor, independente da área que deseje atuar. Tenha comprometimento com o que se propor a fazer.






E lembre-se: não precisa ser o (a) melhor aluno (a) da turma para se dar bem profissionalmente e pessoalmente, faça apenas a sua parte, estude e busque conhecimento sempre, sem se comparar.


"Primeiramente gostaria de agradecer a oportunidade de contar um pouquinho da minha percepção e experiência enquanto discente e egressa do curso de Engenharia Civil do IFSP, câmpus Votuporanga.


Os anos de graduação foram muitos marcantes, sinto saudades deste período, das rotinas e das amizades conquistadas.


Caso precisem de mais alguma informação, estou à disposição. Obrigada!"



Nós, da Equipe de Entrevistas do IFSP, desejamos muitas outras conquistas a entrevistada e agradecemos por compartilhar suas experiências.


Acompanhe a Phamela em suas redes sociais:


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